sexta-feira, 12 de agosto de 2011

PARTIDO PROGRESSISTA 11


Nossa História
As origens do Partido Progressista estão ligadas ao processo de redemocratização do Brasil e à eleição de Tancredo Neves e José Sarney, presidente e vice-presidente da República, pelo Colégio Eleitoral em janeiro de 1985.
No momento em que se decidia a sucessão do presidente João Figueiredo (1979-1985), o Partido Democrático Social (PDS), então partido de apoio ao governo, conseguiu impedir, na Câmara dos Deputados, o restabelecimento das eleições diretas, mas não evitou a disputa interna pela candidatura presidencial. O PDS dividiu-se em dois grupos e dois candidatos, o então ministro Mário Andreazza e o ex-governador Paulo Maluf. Com a vitória de Maluf na Convenção, o partido se desagregou. Uma de suas facções fundaria o PFL (Partido da Frente Liberal) e se aliaria ao PMDB para apoiar Tancredo Neves, enquanto a outra seguiria seu caminho até a derrota no Colégio Eleitoral.
De partido de governo, o PDS passa ao declínio na oposição, à espera de melhores dias, preservando seus espaços. A fragmentação do quadro partidário brasileiro, contudo, vai aumentando ao sabor das crises políticas pós-Constituinte de 1988. Com a gradual normalização da vida política, após o impeachment de ex-presidente Collor de Mello, começa a nascer o atual Partido Progressista.
Em 1993, o PDS funde-se com o Partido Democrata Cristão (criado em 1988) e nasce o Partido Progressista Reformador (PPR). O reagrupamento de forças estaduais de perfil moderado e conservador, porém, teria prosseguimento. Em 1995, o Partido Progressista Reformador promovia nova fusão, agora com o Partido Progressista (PP), legenda criada no ano anterior, também por agregação de outras forças partidárias. Nascia, então, o Partido Progressista Brasileiro (PPB), desde logo comprometido com o apoio ao Plano Real, ao governo Fernando Henrique Cardoso e à estabilização econômica do Brasil.
Findo o governo Cardoso e completado mais esse ciclo na vida política do país, a Convenção Nacional do PPB, buscando inspiração nas transformações políticas internacionais, decide, em 4 de abril de 2003, retirar da sigla PPB o "B", ficando apenas "PP" - PARTIDO PROGRESSISTA.

Programa Partidário

Os progressistas na sua já longa história partidária, permanentemente empenhados em contribuir para a construção de um País moderno e de uma sociedade baseada na dignidade humana, e que seja justa, livre, democrática, pluralista, solidária e participativa, fundamentam a sua ação programática nos seguintes valores, princípios e crenças políticas:
I - busca continua do ideário democrático e dos objetivos nacionalistas de seus fundadores em elevar a Nação brasileira a um patamar de desenvolvimento econômico-social que possibilite à sua população uma vida digna e com igualdade de oportunidades para todos os cidadãos;
II - liberdade de culto religioso, garantia da inviolabilidade da privacidade, direito ao trabalho digno, ao salário justo, à moradia, à educação, à saúde, à alimentação, ao lazer, à segurança, bem como o exercício de uma imprensa livre e responsável e à preservação do meio-ambiente;
III - intangibilidade da Federação, harmonia dos poderes e crescente autonomia dos Estados e Municípios;
IV - consecução de um sistema econômico livre, que favoreça a prática das regras de mercado, mas que tenha como objetivo maior o bem-estar dos brasileiros e a eliminação das desigualdades sociais;
V - ação do Estado no campo econômico que leve em conta valores sociais como a criação e a distribuição de riquezas para todos com geração de empregos, renda, poupança, consumo e funcionamento de efetiva economia social de mercado; e,
VI - permanente adaptação para o processo de mudança continuada da sociedade, da economia brasileira e das responsabilidades dos entes federados.
Seguindo esses valores, princípios e crenças políticas, o PP orienta a sua ação programática com a convicção de que para a consolidação do regime democrático no País é necessário a existência de partidos políticos organizados e bem estruturados que garantam a legitimidade e a proporcionalidade da representação política, alicerçada no livre exercício, independente e consciente do voto secreto, na periodicidade dos mandatos, na rotatividade dos partidos no poder, respeitada a pluralidade doutrinária ideológica.

O PP Hoje
O Partido Progressista tem história. Suas raízes mais distantes estão no PSD e nas bases construídas pela Arena e pelo PDS em todo o Brasil. Em cada estado, em cada cidade brasileira existe um núcleo social e político que, sob diversas legendas, representa o vasto contingente de eleitores de centro e conservadores que compõe a maioria da opinião pública brasileira. Vicissitudes e crises afetaram todas as legendas partidárias no Brasil. Muitas não passam hoje de uma sombra. Não é o caso do Partido Progressista. Suas bases sociais continuam vivas e ativas, prontas para crescer sob o comando de novos líderes.
Hoje, de acordo com dados do TSE, 11,5 milhões de brasileiros são filiados a partidos políticos, o que corresponde a menos de 10% do total de eleitores habilitados. Esse número, apesar de mostrar o baixo engajamento político dos brasileiros, também delimita com muita clareza a capacidade de atração exercida pelos partidos e a qualidade dos trabalhos realizados por suas bases.  O Partido Progressista, de acordo com esse indicador, aparece na segunda colocação nacional. Dos 11,5 milhões de eleitores filiados a partidos políticos, 11% ou 1,26 milhão integram a lista de progressistas.
A conjugação entre esse amplo leque de filiados e as bases ativas do partido certamente tem contribuído para o bom desempenho eleitoral do PP. No plano municipal, o trabalho minucioso e coordenado dos 27 diretórios estaduais permitiu a eleição de 553 prefeitos em 2004. O resultado manteve o partido entre as quatro maiores agremiações políticas do país nesse plano da organização federal. Ainda no pleito de 2004, o Partido elegeu 4.276 vereadores, um número que coloca o PP mais uma vez entre os quatro maiores partidos do Brasil.
Prefeitos e vereadores são o fundamento das demais campanhas para a eleição do Poder Legislativo estadual e federal. Apesar da competitividade crescente da política brasileira, o PP segue firme em sua posição.
Não é difícil entender esse resultado: eficiência em campanhas e qualidade das lideranças. Em 2004, o Partido Progressista registrou menos candidatos que as grandes legendas, mas teve o terceiro melhor aproveitamento final, elegendo 43,8% dos seus candidatos. A boa relação eleito/candidato obtida pelo partido em 2004 reflete a alta capacidade de ação e a eficiência das bases nos trabalhos de campanha.
Com esse bom desempenho no âmbito local, o PP pavimentou o caminho para as eleições nacionais de 2006. Nesse plano, como tem sido regra durante toda a nova República, os progressistas continuam a colher os frutos de seu comprometimento regional e da vasta rede social mantida por suas lideranças. Enquanto muitas legendas viram sua existência ameaçada pela regra da cláusula de barreira, o PP teve novamente seu esforço recompensado, passando ao largo das questões que consternaram os pequenos e médios partidos no último pleito.
Nas eleições para a Câmara dos Deputados, o partido elegeu 41 representantes em 2006, firmando-se definitivamente como uma grande força no Congresso brasileiro. Foram mais de 6,5 milhões de votos espalhados por todas as unidades da federação, que fizeram do Partido Progressista uma das maiores instituições político-representativas do país.
fonte: http://www.pp.org.br/

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